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Entenda o que são Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios

Na prática, o investidor faz um desconto dos recebíveis; Em troca, consegue ter lucro sobre os mesmos títulos a receber


Você sabe como funciona o FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) e como esse instrumento pode ser utilizado pelas empresas que buscam aumentar o volume de recursos no caixa? Pouco conhecida no mundo dos negócios, essa modalidade de investimento vem ganhando cada vez mais destaque no mercado financeiro. Até novembro de 2021 a classe ultrapassa os R$57 bilhões, alta de 80%, ultrapassando os R$32 bilhões do ano passado.


O sócio da Monte Bravo, de São José dos Campos, Breno Andrade, explica que a maioria das empresas possui contas a receber com prazo de vencimentos mais extensos, podendo descasar com o fluxo de caixa das empresas. Diante desse cenário, os fundos servem como forma de adiantamento dessas contas para que as empresas tenham recurso em caixa com mais rapidez.

“Esses direitos creditórios da empresa são negociados diretamente com o FIDC. Alguns empresários do Vale do Paraíba têm utilizado esse instrumento em suas gestões porque podem aproveitar de benefícios tributários e fiscais, isenção de IOF e excelente rentabilidade para os investidores. Para empresas optantes por lucro real é uma boa alternativa para gerar eficiência tributária e aumento de caixa. Em um biênio como estamos vivendo de pandemia, a empresa que tem caixa consegue se adaptar melhor as mudanças necessárias para se manter competitiva”, disse.


Segundo Breno, quem investe nesses títulos oferece para a empresa uma vantagem de aumento de caixa no curto prazo e é remunerado com um rendimento pré-definido, como um fundo de investimento tradicional, no entanto muitas vezes com rentabilidade acima da média do mercado convencional.


A principal diferença dentre outras modalidades de investimentos é que os direitos creditórios têm relação com parcelas de cartão de crédito, cheques e aluguéis que uma empresa receberá. São de fato dívidas convertidas em títulos, que por sua vez são repassados a terceiros, por meio de uma empresa de securitização.


Por outro lado, a principal desvantagem é que os seus riscos podem ser maiores do que no Tesouro Direto ou CDBs por exemplo. Vale ressaltar que não há garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).


Sobre a Monte Bravo

Com mais de 10 anos de atuação no mercado financeiro, a Monte Bravo é uma empresa de assessoria de investimentos que oferece soluções financeiras e patrimoniais, com foco no atendimento personalizado para cada cliente. Com mais de 450 profissionais em diversas cidades do país, a Monte Bravo oferece Planejamento Patrimonial, Wealth Management e soluções financeiras para indivíduos, suas famílias e negócios.


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