Afinidade comportamental, cultural e de valores tornam a relação entre empresa e funcionário mais equilibrada, saudável e cheia de propósitos
Você já ouviu falar em match cultural?
Com a valorização das habilidades comportamentais no mercado de trabalho cada vez mais pelos profissionais de Recursos Humanos, o match cultural tem ganhado força e destaque nas pequenas, médias e grandes empresas na hora de contratar um novo profissional.
A afinidade comportamental, cultural e de valores tornam a relação entre empresa e funcionário mais equilibrada, saudável e cheia de propósitos, que devem ir ao encontro do que ambas partes desejam desenvolver. Diferente do passado, quando apenas a formação, o conhecimento e os aspectos técnicos eram analisados, hoje as empresas buscam identificar características comportamentais nos processos seletivos.
A mentora de carreira e liderança da POP RH, Carol Ribeiro Guerra, explicou que a nova dinâmica para recrutar profissionais visa ter mais assertividade na escolha de novos integrantes, que serão incorporados à cultural organizacional da empregadora. “O match cultural é o compartilhamento de valores, princípios e propósitos similares entre duas organizações, profissionais ou na relação entre empresa e profissional”, disse.
As empresas e candidatos precisam passar por um processo de descoberta sobre características, valores e crenças um do outro para que esse ‘match’ ocorra naturalmente e o RH tem um papel essencial nesse processo.
A especialista explicou que muitas vezes as soft skills (comportamentos esperados e habilidades mais subjetivas) e o match cultural podem ser mais importantes para uma empresa do que as competências técnicas e experiências profissionais, caso ela esteja olhando para seu planejamento estratégico e plano de sucessão, por exemplo.
“A área de Recursos Humanos é a porta de entrada para os novos colaboradores. Por isso é tão necessário que os profissionais da área estejam preparados para realizar uma análise assertiva no interim de processos de seleção. Hoje, temos ferramentas que auxiliam o profissional de atração de talentos a realizar uma leitura mais assertiva dos candidatos, seus comportamentos, competências e propósitos”, disse.
Segundo ela, é papel da organização divulgar como a marca promove ações, campanhas, atividades e processos internos que caracterizem sua cultura, ambiente de trabalho e planejamento estratégico, o que contribui para que o funcionário com mais tempo de casa consiga se adaptar à nova realidade.
Com essa tendência nos processos seletivos, resta a pergunta sobre quais os resultados de ambos DNA alinhados?
“Quando temos um alinhamento de propósitos, naturalmente, a estadia do profissional na empresa torna-se mais próspera e longa, com melhores resultados, uma rede de influência que pode ajudar na imagem da marca empregadora e no endomarketing, além de termos uma aceleração no desenvolvimento de colaboradores e lideranças, viabilizando planos de sucessão e trilhas de carreira mais consistentes”, finalizou.
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