Com o objetivo de conscientizar a população sobre os problemas na glândula, comemorou-se no último sábado (25) o Dia Internacional da Tireoide
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, cerca de 10% das mulheres acima dos 40 anos e 20% das que estão acima de 60 anos apresentam complicações na tireoide. Com o objetivo de conscientizar a população em relação às anomalias que podem ser desenvolvidas nesta glândula, comemorou-se no último sábado (25) o Dia Internacional da Tireoide.
A tireoide está localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão ou gogó. Os hormônios produzidos pela tireoide – T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) – agem na função de órgãos vitais como coração, cérebro, fígado e rins. Eles interferem no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional, garantindo o equilíbrio do organismo.
“Quando a tireoide não está funcionando de forma adequada ela pode liberar hormônios em excesso, provocando o hipertireoidismo, ou em quantidade insuficiente causando o hipotireoidismo. Outro problema relacionado a ela seria o aparecimento de nódulos tireoidianos, podendo ser benigno ou maligno”, comenta a endocrinologista da Ativia Saúde, Drª Marina Lais, acrescentando como pode ser realizado o diagnóstico e o tratamento desses problemas.
“As causas podem ser desconhecidas ou por doenças autoimunes. É possível diagnosticar esses problemas através de exames de sangue que dosam os hormônios e anticorpos contra a tireoide ou um ultrassom de tireoide. Após o diagnóstico, o tratamento pode ser realizado com a reposição do hormônio tireoidiano, radioiodo nos casos dos nódulos produtores de hormônio ou até cirurgia”, explica a médica.
Lançada em 2008 pela Federação Internacional da Tireoide, a data tem como principal objetivo promover o entendimento dos problemas da glândula, além dos desafios enfrentados pelas pessoas com alterações. “Apesar das mulheres serem as mais acometidas com problemas na tireoide, todas as pessoas, independente de sexo e idade, estão sujeitas a alterações desta glândula por isso é importante ensinar as pessoas de que todos nós temos tireoide e por isso precisamos acompanhá-la anualmente”, finaliza a especialista
ATIVIA SAÚDE
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