Sem liquidez para aproveitar até 7,5% de desconto no IPTU, cresce o uso de crédito digital de curto prazo
- Michelle Monteiro
- há 3 dias
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Estratégia pode gerar economia, mas especialista alerta: apenas se o abatimento for maior que o custo do crédito e não pressionar o fluxo de caixa

No começo do ano, quem consegue pagar tributos à vista tem a chance de economizar valores relevantes: em São José dos Campos, o desconto no IPTU chega a 7,5%, enquanto no Estado de São Paulo o IPVA oferece abatimento de 3%, segundo dados das prefeituras e da Agência SP. Mas a maioria dos contribuintes não consegue aproveitar esses benefícios porque janeiro concentra gastos elevados — como material escolar, matrículas, seguros, impostos e contas regulares — que comprimem o orçamento. Nesse cenário, cresce o uso do crédito digital de curto prazo como alternativa para garantir o pagamento à vista, transformar os abatimentos fiscais em economia e aliviar a pressão do início do ano.
Para Andrew Oliveira, especialista da consultoria Friggi&Secco, a dificuldade não se resume à renda mensal, mas ao próprio desenho do calendário financeiro brasileiro. “O acúmulo de despesas em janeiro e fevereiro é estrutural. Mesmo quem tem renda estável sente o impacto, porque é um período que exige desembolso imediato, e nem sempre o orçamento acompanha esse volume”, avalia.
A consequência direta dessa falta de liquidez é que muitos contribuintes deixam de aproveitar descontos expressivos, recorrem ao parcelamento sem avaliar alternativas e comprometem o planejamento dos meses seguintes. “Atrasar pagamentos esperando ‘sobrar dinheiro’, ignorar descontos à vista e parcelar tributos sem avaliar outras opções são decisões que custam caro ao longo dos meses”, afirma.
CRÉDITO DIGITAL COMO FERRAMENTA PARA GARANTIR ECONOMIA
Com os tributos concentrados no início do ano, o crédito digital de curto prazo tem sido usado para viabilizar o pagamento à vista e impedir que abatimentos fiscais sejam desperdiçados. Segundo Oliveira, a operação tende a ser vantajosa quando o desconto do tributo é maior que o custo efetivo do crédito, quando falta liquidez momentânea, quando adiar o pagamento aumenta o risco de inadimplência ou quando é necessário preservar caixa para outras despesas típicas do período.
Para saber se a equação fecha, o especialista destaca três variáveis centrais: o tamanho do desconto, o custo efetivo total da operação (incluindo taxa e prazo) e o impacto das parcelas no orçamento. “Se o desconto supera o custo do empréstimo e o fluxo de caixa permanece saudável, a estratégia compensa”, explica.
Nessas operações, porém, a avaliação de risco precisa ser criteriosa para evitar que o crédito resolva um problema e crie outro no mês seguinte. Oliveira aponta que a análise deve considerar o comportamento financeiro recente, a capacidade de endividamento e o peso das parcelas no orçamento. “A liberação tem de ser rápida, mas ancorada em responsabilidade. O objetivo é garantir que o crédito faça sentido matematicamente — que gere economia, e não mais pressão no fluxo de caixa”, conclui.
FRIGGI&SECCO
Há mais de duas décadas, o Grupo Friggi&Secco se destaca como uma das principais revendas de crédito do Brasil, sediada em São José dos Campos. Com parcerias em mais de 20 instituições financeiras e um portfólio que ultrapassa 100 linhas de crédito, o grupo oferece soluções financeiras personalizadas, como consórcio, financiamento imobiliário, financiamento de obras, home equity e outras soluções sob medida, sempre fundamentadas em credibilidade, transparência e excelência no atendimento.
Como primeiro correspondente bancário da fintech Cashme no Vale do Paraíba, a Friggi&Secco amplia as possibilidades de acesso ao crédito na região, disponibilizando condições competitivas em relação aos bancos tradicionais e reafirmando seu compromisso com a inovação, solidez e realização de sonhos. Para mais informações acesse o Instagram: @friggiesecco ou entre em contato pelo WhatsApp: (12) 98879-1979.



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