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Uso da tecnologia em excesso pode causar danos ao cérebro

Apesar de ser importante, uso desenfreado pode aumentar riscos de distúrbios cognitivos, emocionais e comportamentais



Embora a tecnologia ofereça diversos benefícios, o uso em excesso pode gerar uma série de consequências para o desenvolvimento cerebral e para capacidade de concentração, aumentando o risco de distúrbios cognitivos, emocionais e comportamentais. Segundo um estudo realizado pela American Academy of Pediatrics (AAP), é recomendado inclusive limitar o tempo de tela para crianças e adolescentes para evitar impactos negativos no desenvolvimento cognitivo e na saúde mental.

 

“O uso excessivo de redes sociais, em particular, tem sido associado a níveis altos de ansiedade, depressão e sentimentos de isolamento. Estudos de neuroimagem indicam ainda que o uso desenfreado da tecnologia pode levar à redução da densidade da matéria cinzenta, afetando áreas do cérebro associadas ao controle das emoções, tomada de decisões e controle cognitivo. Além disso, a conectividade da matéria branca também pode ser afetada, comprometendo a eficiência da comunicação neural”, explica a neurocientista da BrainEstar, Drª Emily Pires, acrescentando que o uso em desenfreado também pode causar déficit de atenção e problemas de concentração.

 

“A prática constante de multitarefa digital (alternar entre diferentes aplicativos ou telas) pode reduzir a capacidade de concentração em tarefas únicas e diminuir a memória de trabalho. Além disso, a exposição contínua a escolhas rápidas e recompensas instantâneas pode moldar o cérebro a preferir gratificações imediatas em vez de recompensas de longo prazo, influenciando na tomada de decisão e o controle dos impulsos”, relata Emily, reforçando que existem ainda fatores relacionados ao uso excessivo das redes que podem indiretamente influenciar no risco de desenvolver alzheimer.

 

“Embora a exposição prolongada às telas por si só não tenha sido diretamente vinculada ao aumento do risco de alzheimer, os comportamentos associados ao uso excessivo de tecnologia, como privação de sono, inatividade física e falta de estímulo cognitivo, podem contribuir indiretamente para um maior risco da doença. Por isso, é importante adotar um uso equilibrado e manter um estilo de vida saudável”, afirma a neurocientista.

 

 

 

 

 

Uma das formas de diminuir esses impactos causados ao cérebro pelo excesso do uso da tecnologia é através do neurofeedback. “Essa técnica não invasiva e com comprovação científica pode treinar o cérebro para produzir padrões de ondas cerebrais associados à atenção e a concentração, como o aumento das ondas beta e a redução das ondas theta. Além disso, o treinamento pode promover a neuroplasticidade, melhorando a capacidade do cérebro de adaptar-se e recuperar-se de impactos negativos associados ao uso exagerado de tecnologia”, comenta o engenheiro e diretor técnico da BrainEstar, Profº Faria Pires.

 

BRAINESTAR   

 

A BrainEstar é um centro de treinamento cerebral exclusivo, onde pessoas em qualquer faixa etária têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades mentais de maneira divertida e interativa através do neurofeedback.   

 

A BrainEstar está localizada na rua Carlos Maria Auricchio, nº 70, no Royal Park, em São José dos Campos e é uma das poucas instituições no Brasil a possuir o selo de reconhecimento internacional emitido pelo ISNR – International Society for Neuroregulation & Research. Para saber mais acesse: www.brainestar.com.br

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