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Veja como funcionam os investimentos em Operações Estruturadas

Modalidade permite ao investidor compor um pacote de investimentos criando cenários em busca de rentabilidade com, por exemplo, a variação cambial


Os investimentos financeiros já fazem parte do cotidiano do brasileiro, e quem confirma essa estatística é a própria B3 que, em janeiro de 2022, atingiu a marca de 5 milhões de pessoas físicas com contas abertas em corretoras no Brasil. Todo esse ecossistema tem se beneficiado de novas maneiras de investir e rentabilizar as aplicações, dentre elas estão as Operações Estruturadas.


A modalidade se parece com uma carteira diversificada, porque o investidor pode reunir diferentes tipos de investimentos para conter riscos e maximizar ganhos. Na prática, por meio das Operações Estruturadas, o investidor compõem um pacote criando cenários em busca de rentabilidade com, por exemplo, a variação cambial, alta dos índices da bolsa, oscilações dos juros e ações.


As operações estruturadas podem ser utilizadas para diversas finalidades, entre elas limitar o risco, diversificar a carteira, maximizar os ganhos e proteção, o chamado hedge, que é a forma de evitar que a volatilidade dos papéis na Bolsa de Valores afete os investimentos de forma muito negativa.

Segundo Ricardo Czapski, CEO WFlow, empresa especializada em assessoria de investimentos credenciada à XP, as Operações Estruturadas podem ser elaboradas bom base nos parâmetros definidos pelo próprio investidor, de acordo com seus objetivos, da análise do assessor de investimentos e com base em estratégias específicas.


“Desse modo busca-se beneficiar de eventuais oportunidades na Bolsa como a perspectiva de alta e/ou baixa de um ativo específico, dólar, juros, índices, entre outros. Outra característica deste instrumento financeiro é a possibilidade de proteger os investimentos rente a volatilidade e riscos me mercado evitando assim a perda do capital investido”, disse.

Czapski explicou que a modalidade pode envolver a combinação de dois ou mais ativos para negociação no mercado. Pode-se montar operações estruturadas a partir de uma mistura de diferentes ativos ou bom base em um único ativo, que pode incluir títulos de renda fixa, ações e outros papéis de renda variável, como derivativos, por exemplo. A rentabilidade dessas operações, por sua vez, podem estar atreladas a diferentes fatores, como o desempenho do Ibovespa ou índices da economia como inflação, taxas de juros básicos, valor de commodities, variação de câmbio e até mesmo as Bolsas internacionais.


“Com o mercado em baixa surge uma excelente oportunidade para este tipo de investimento, uma vez que permite capturar ganhos em mercados como o de renda variável sem correr o risco de perda do valor investido. Entretanto, é muito importante analisar o perfil do investidor e alinhar esta operação com as estratégias da carteira”, afirmou.


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