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Com marco regulatório e digitalização, mercado de home equity deve crescer 4,82% ao ano até 2034

  • Foto do escritor: Michelle Monteiro
    Michelle Monteiro
  • há 22 minutos
  • 3 min de leitura

Levantamento da consultoria internacional IMARC Group mostra avanço consistente do crédito com garantia de imóvel e mudança no perfil dos tomadores


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O crédito com garantia de imóvel, conhecido como home equity, vive um dos momentos mais expressivos desde sua criação no Brasil. Em 2025, o mercado é avaliado em US$ 866,3 milhões (aproximadamente R$ 4,86 bilhões), segundo a consultoria internacional IMARC Group, em relatório setorial publicado neste ano, e deve alcançar US$ 1,323 bilhão (cerca de R$ 7,4 bilhões) até 2034, com crescimento médio anual projetado de 4,82%.


A modalidade ganha força em um ambiente marcado por maior demanda por liquidez, valorização imobiliária e expansão do crédito doméstico, que cresceu 6,8% em 2024, segundo levantamento setorial citado no relatório da IMARC Group. Esse movimento ocorre em meio à consolidação do Marco Legal das Garantias (Lei 14.711/2023), que permite que um mesmo imóvel seja usado como garantia em mais de uma operação, medida que vem redefinindo o potencial de expansão do setor.


Para especialistas, o que antes era um produto de nicho se tornou peça relevante na reorganização financeira de famílias e pequenos negócios. “O home equity já deixou de ser experimentação. É um produto consolidado, com demanda crescente e espaço claro para ganhar escala no Brasil”, afirma Andrew Oliveira, especialista da consultoria Friggi & Secco.


DIGITALIZAÇÃO E MARCO REGULATÓRIO PUXAM A EXPANSÃO


Além do crescimento numérico, tendências estruturais têm impactado o desempenho da modalidade. A adoção de plataformas digitais ganha força em um país onde 92,5% dos domicílios têm internet, segundo dados do IBGE. Isso acelerou aprovações, reduziu a burocracia e ampliou o acesso ao crédito com garantia.


Paralelamente, bancos e fintechs passaram a investir com mais intensidade no segmento após a regulamentação que permite a alienação superveniente. Grandes instituições já operam modelos que utilizam imóveis alienados como garantia adicional, ampliando o público potencial. 

 

“A legislação ampliou as possibilidades de crédito, mas também trouxe a necessidade de atenção redobrada a prioridades de garantia e estruturação de contratos múltiplos. O cliente ganha alternativas, mas precisa estar bem-informado para mitigar riscos”, explica Oliveira.


Ainda segundo ele, o mercado encontra hoje um ponto de inflexão: mais oferta, mais demanda e mais velocidade, mas também maior necessidade de avaliação patrimonial, análise jurídica e limites prudenciais de alavancagem para evitar inadimplência e perda de patrimônio.


LIQUIDEZ, PERFIL DOS TOMADORES E EXEMPLOS DE OPERAÇÃO


A expansão também reflete o perfil dos consumidores que buscam transformar patrimônio imobiliário em liquidez. Dados compilados pela Friggi&Secco indicam predominância de imóveis residenciais urbanos com boa liquidez; proprietários com imóveis quitados ou com baixo saldo; clientes de renda familiar a partir de R$ 8 mil; uso do crédito para capital de giro para PMEs, reforma ou expansão de negócio, consolidação de dívidas e aquisições estratégicas.


Oliveira explica que as operações estruturadas no mercado costumam trabalhar com LTV de até 60%. Ele cita um exemplo típico: um imóvel urbano avaliado em cerca de R$ 1 milhão pode liberar aproximadamente R$ 600 mil em crédito, considerando um LTV de 60%, limite praticado nos principais produtos da modalidade. Os prazos variam entre 180 e 240 meses, com amortizações calibradas conforme o fluxo financeiro do tomador.


Nesses casos, afirma o especialista, o cliente preserva a posse do imóvel enquanto transforma patrimônio em liquidez. O recurso costuma reforçar capital de giro, financiar expansão de loja ou viabilizar compra de equipamentos, substituindo linhas mais caras de crédito rotativo. “Quando bem estruturado, o home equity permite reorganizar o caixa sem comprometer o patrimônio, com risco controlado e horizonte de pagamento mais previsível”, diz.


Em regiões metropolitanas com mercado imobiliário aquecido, a liquidez dos imóveis tende a acelerar esse tipo de operação. “Em cidades com forte atividade imobiliária, cresce a oferta de ativos de boa liquidez e a demanda por operações estruturadas de home equity”, avalia Oliveira. Para ele, o avanço recente indica que a modalidade deve ocupar espaço cada vez maior na composição financeira de famílias e pequenos negócios ao longo da próxima década.


FRIGGI & SECCO

Há mais de duas décadas, o Grupo Friggi&Secco se destaca como uma das principais revendas de crédito do Brasil, sediada em São José dos Campos. Com parcerias em mais de 20 instituições financeiras e um portfólio que ultrapassa 100 linhas de crédito, o grupo oferece soluções financeiras personalizadas, como consórcio, financiamento imobiliário, financiamento de obras, home equity e outras soluções sob medida, sempre fundamentadas em credibilidade, transparência e excelência no atendimento.

 

Como primeiro correspondente bancário da fintech Cashme no Vale do Paraíba, a Friggi&Secco amplia as possibilidades de acesso ao crédito na região, disponibilizando condições competitivas em relação aos bancos tradicionais e reafirmando seu compromisso com a inovação, solidez e realização de sonhos. Para mais informações acesse o Instagram: @friggiesecco ou entre em contato pelo WhatsApp: (12) 98879-1979.

 
 
 
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