Mais de 40 mil romeiros na Dutra em 2025: Segurança é desafio nas caminhadas de fé
- Michelle Monteiro
- 2 de out.
- 3 min de leitura
Especialista alerta para riscos de acidentes e destaca cuidados essenciais para peregrinos e motoristas

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) estima que mais de 40 mil romeiros passarão pela rodovia Dutra rumo a Aparecida até o dia 12 de outubro, durante a Festa da Padroeira de 2025. O número representa um aumento em relação ao ano anterior e acende um alerta sobre a importância da segurança viária nesse período.
Segundo Diogo Figueiredo, gerente de segurança viária pleno do CEPA Mobility, os riscos enfrentados pelos peregrinos são diversos e muitas vezes subestimados.
“Velocidades altas, acostamentos estreitos ou inexistentes e baixa visibilidade em condições como chuva ou neblina tornam o romeiro praticamente invisível para o motorista. Situações de distração, como o uso de celular, e a fadiga típica das longas caminhadas também aumentam a probabilidade de acidentes”, explica.
Entre os pontos mais críticos estão curvas de raio curto, aclives, acessos a postos e comércios, além de trechos em obras. “Quando o peregrino caminha no mesmo sentido do tráfego ou lado a lado, em vez de em fila indiana e contrafluxo, a exposição se multiplica. E o vento de esteira de caminhões pode até desequilibrar quem está no acostamento”, acrescenta o especialista.
Para reduzir os riscos, itens de segurança como coletes e faixas refletivas são considerados indispensáveis. “Esses acessórios ampliam a visibilidade do pedestre a grandes distâncias, especialmente à noite, e garantem segundos preciosos para que o motorista reaja. É por isso que PRF, concessionárias e órgãos de apoio recomendam fortemente o uso”, afirma Figueiredo.
Além da proteção individual, a escolha do trajeto também faz diferença. Rotas alternativas, como a Rota da Luz — reconhecida pelo Santuário Nacional —, oferecem menor fluxo de veículos, pontos oficiais de descanso, alimentação e reforço policial. “Esse caminho reduz significativamente os riscos em comparação com a Dutra, que concentra tráfego pesado e alta velocidade”, destaca.
O comportamento dos motoristas, no entanto, segue sendo decisivo. “É essencial reduzir a velocidade, manter os faróis acesos mesmo de dia, respeitar as sinalizações temporárias e garantir distância lateral ao passar por romeiros. Atitudes simples salvam vidas”, alerta Figueiredo.
Para apoiar os peregrinos, a concessionária da Dutra e parceiros vão instalar pontos de apoio em locais estratégicos, com distribuição de kits de segurança, hidratação e informações sobre trajetos mais seguros.
Na avaliação de Figueiredo, a mensagem central é de corresponsabilidade: “A fé leva milhares de pessoas às estradas todos os anos, mas a segurança precisa ser prioridade coletiva. Peregrinos, motoristas, concessionárias e órgãos públicos têm o dever de garantir que a caminhada até Aparecida seja, acima de tudo, uma experiência segura.”
CEPA MOBILITY
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