top of page

Motos elétricas disparam no Brasil crescimento exige atenção à segurança no trânsito

  • Foto do escritor: Michelle Monteiro
    Michelle Monteiro
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura

No primeiro trimestre de 2025, o mercado mais que dobrou em relação a 2024, mas especialista alerta: aceleração instantânea, frenagem regenerativa e silêncio exigem adaptação e conscientização dos condutores


ree

O mercado de motocicletas elétricas vive um salto inédito no Brasil. No primeiro trimestre de 2025, foram licenciadas 3.452 unidades, mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado, quando 1.686 unidades foram emplacadas, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Se, por um lado, o crescimento pode ganhar ainda mais impulso com a entrada de marcas tradicionais do setor, por outro acende o alerta sobre segurança no trânsito, afinal, a tecnologia exige novas práticas de pilotagem e maior conscientização dos condutores.

 

Segundo Diogo Figueiredo, gerente de Capacitação e Treinamentos do CEPA, os riscos estão ligados a características próprias das motos elétricas. “O torque imediato e a aceleração linear facilitam arrancadas fortes, enquanto o silêncio em baixas velocidades reduz a percepção por pedestres e outros motoristas. Isso aumenta as chances de incidentes em áreas urbanas, especialmente atropelamentos”, explica.

 

ree

Outro ponto de atenção é a frenagem regenerativa, que altera a sensação de desaceleração e pode surpreender condutores sem experiência. “Treinar frenagens progressivas e antecipar manobras é fundamental para evitar travamentos e desequilíbrios. O veículo responde diferente da combustão, e o piloto precisa se adaptar”, completa Figueiredo.

 


Para o especialista, a rápida popularização das motos elétricas precisa ser acompanhada de medidas de conscientização, regulamentação e treinamento. Hoje, a legislação brasileira já enquadra ciclomotores e motocicletas elétricas nas mesmas categorias de habilitação (A e ACC), mas o desafio está em preparar os condutores para as particularidades desse tipo de veículo.

 

Na prática, o CEPA recomenda que quem pensa em adotar uma moto elétrica leve em conta fatores como perfil de uso, autonomia real, rede de assistência e condições de recarga. Também sugere treinos de adaptação: arrancadas suaves, sinalização antecipada, planejamento de autonomia e prática de frenagens em diferentes condições de pista. “Não é zero manutenção: pneus, freios e suspensão continuam críticos. Já a bateria exige cuidados de recarga e armazenamento, sempre em pontos seguros e com equipamentos adequados”, orienta o especialista.

 

Apesar dos desafios, o futuro é promissor. Marcas ampliam a oferta de modelos no Brasil, e os preços tendem a se tornar mais acessíveis. Mas, para Figueiredo, a transição só será segura se vier acompanhada de mudança cultural no trânsito. “Mais do que uma inovação tecnológica, estamos diante de uma transformação de hábitos. Preparar os condutores é tão importante quanto oferecer veículos mais modernos e sustentáveis”, conclui.


CEPA MOBILITY


Com mais de 30 anos de experiência em evitar acidentes, salvar vidas e reduzir custos, o CEPA Mobility é referência e líder nas Américas em soluções de Segurança e Eficiência Operacional no Trânsito e Transporte. Fundada em 1987 no Uruguai, a empresa oferece soluções integradas de capacitação, consultoria e gestão de dados para frotas de veículos leves, pesados, utilitários, empilhadeiras, ônibus, vans e transporte de cargas perigosas. Seus programas atendem empresas nacionais e multinacionais de diversos setores e portes, com atuação consolidada em cinco continentes.O CEPA está habilitado a emitir o certificado GDC (Global Standards Certification), reconhecido mundialmente pela excelência na formação e qualificação de profissionais de mobilidade. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (12) 98842-1491 ou acesse www.cepamobility.com.br.

 
 
 

Comentários


bottom of page