Neblina na pista, perigo à vista especialista explica como dirigir com segurança quando visibilidade nas rodovias é comprometida
- Michelle Monteiro
- 23 de jul.
- 2 min de leitura
Comum durante o inverno, neblina pode comprometer a percepção de distância e aumentar o risco de acidentes na pista

Durante o inverno, a presença de neblina em rodovias brasileiras é frequente, especialmente nas primeiras horas da manhã e em regiões serranas. Essa condição climática reduz significativamente a visibilidade e está associada ao aumento de acidentes, como colisões traseiras, saídas de pista e engavetamentos.
A visibilidade comprometida influencia diretamente o tempo de reação dos condutores. “A postura preventiva começa ainda no planejamento da viagem”, afirma Marcelo Dias, instrutor sênior de capacitação e treinamento do CEPA Mobility. Ele recomenda que o motorista verifique antecipadamente o sistema de iluminação, os limpadores de para-brisa e os desembaçadores, além de consultar a previsão do tempo e, se possível, evitar deslocamentos nos horários mais críticos.
Além da visibilidade, a umidade da pista representa um risco adicional. Pneus podem perder aderência com mais facilidade, principalmente se estiverem desgastados. “Movimentos suaves ao acionar volante, freios e acelerador ajudam a manter a estabilidade do veículo”, orienta Marcelo. Ele reforça ainda a importância de manter a calibragem correta e a profundidade dos sulcos dos pneus.
Em relação à iluminação, o uso do farol alto deve ser evitado. A luz refletida nas partículas de água da neblina prejudica ainda mais a visão. “O ideal é usar faróis baixos, luzes de
neblina — se o veículo possuir — e manter as luzes de posição acesas para ser visto por outros motoristas”, explica.
Outro ponto essencial é o aumento da distância de seguimento. Em condições normais, a distância do carro à frente deverá ser de 3 segundos. Com neblina, o ideal é dobrar esse tempo. “O condutor deve considerar entre quatro e seis segundos para manter uma distância segura. Além disso, evitar ultrapassagens e manter velocidade constante são atitudes que reduzem os riscos”, pontua.
Caso seja necessário parar o veículo em uma situação de emergência, jamais utilizar a faixa de rolamento. “O ideal é buscar um local seguro, como um posto de serviço e em último caso o acostamento, e sinalizar com triângulo e pisca alerta. O pisca-alerta não deve ser utilizado com veículo em movimento”, destaca o especialista.
Por fim, Marcelo Dias aconselha atenção especial aos condutores com menos experiência. “Manter a calma, evitar manobras bruscas e, se for possível, aguardar até que as condições melhorem. A prudência é a principal aliada do motorista em situações de baixa visibilidade.
CEPA MOBILITY
Com mais de 30 anos de experiência em evitar acidentes, salvar vidas e reduzir custos, o CEPA Mobility é referência e líder nas Américas em soluções de Segurança e Eficiência Operacional no Trânsito e Transporte. Fundada em 1987 no Uruguai, a empresa oferece soluções integradas de capacitação, consultoria e gestão de dados para frotas de veículos leves, pesados, utilitários, empilhadeiras, ônibus, vans e transporte de cargas perigosas. Seus programas atendem empresas nacionais e multinacionais de diversos setores e portes, com atuação consolidada em cinco continentes. O CEPA está habilitado a emitir o certificado GDC (Global Standards Certification), reconhecido mundialmente pela excelência na formação e qualificação de profissionais de mobilidade.
Para mais informações, entre em contato pelo telefone (12) 98842-1491 ou acesse www.cepamobility.com.br.



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