Em apenas três meses, país registra abertura de 1,4 milhão de pequenos negócios
- Michelle Monteiro
- há 7 horas
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Aumento de CNPJs pode trazer grandes benefícios para a economia e a sociedade

De acordo com o levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), apenas nos três primeiros meses do ano o país registrou a abertura de 1.407.010 novos CNPJs. Segundo a especialista em gestão financeira empresarial, Andressa Almeida, o aumento desses pequenos negócios, além de gerar empregos, movimenta a economia local e a torna mais diversificada.
“O aumento de novos CNPJs é resultado de uma combinação de fatores. A crise econômica e o desemprego levaram muitas pessoas a buscarem no empreendedorismo uma alternativa de renda. A facilidade para abrir um MEI, aliada a incentivos fiscais e programas de apoio, também estimulou a formalização. Além disso, após a pandemia, cresceu a busca por autonomia e flexibilidade. Esse aumento de pequenos negócios pode apresentar uma série de benefícios, como a geração de empregos, o aumento da arrecadação de impostos e o fortalecimento da economia local”, comenta a especialista.
De acordo com a pesquisa realizada pelo Sebrae, do total de CNPJs abertos até março de 2025, 78% correspondem a microempreendedores individuais (MEIs). Sendo assim, no primeiro trimestre do ano, o volume de MEIs registrados no país cresceu 35% em comparação com o mesmo período de 2024. Andressa comenta que, nos primeiros meses de atividade, MEIs e pequenas empresas tendem a enfrentar diversos desafios que podem comprometer sua sobrevivência.
“A falta de planejamento financeiro é um dos principais desafios, incluindo erros na precificação, ausência de capital de giro e mistura entre finanças pessoais e empresariais. Na gestão administrativa, a desorganização com fluxo de caixa, obrigações fiscais e a falta de planejamento tributário dificultam o controle do negócio. Além disso, muitos empreendedores têm dificuldades para atrair e reter clientes por não investirem em marketing, não conhecerem seu público-alvo ou não se diferenciarem no mercado”, explica.
A especialista alerta que inexperiência em gestão também pesa. “O acúmulo de funções, decisões por intuição e a dificuldade de delegar tarefas limitam o crescimento. Soma-se a isso a burocracia, o desconhecimento das obrigações legais e mudanças nas regras do MEI. Além disso, a oscilação nas vendas e a inadimplência de clientes também comprometem a sustentabilidade da receita”, relata Andressa, acrescentando que nesses casos, ter o apoio de uma assessoria financeira desde o início pode ser um dos grandes diferenciais para sobreviver aos desafios do mercado.
“Contar com uma assessoria financeira, mesmo que simples ou terceirizada (como um BPO), pode fazer toda a diferença para o MEI se manter regularizado e evitar problemas com a Receita Federal. Esse suporte cuida da emissão e do pagamento mensal do DAS, da entrega da declaração anual (DASN-MEI) e oferece orientação sobre o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Além disso, ajuda na organização de documentos, acompanha o limite de faturamento e atua na regularização de pendências, como dívidas ou bloqueios do CNPJ. Ter esse apoio desde o início garante tranquilidade, evita multas e permite que o empreendedor foque no crescimento do negócio com mais segurança”, conclui a especialista.
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