R$ 30,8 milhões devem aquecer a economia de São Paulo: especialistas afirmam que o momento é ideal para investir com estratégia

Dinheiro extra em circulação reforça o fim de ano como momento-chave para decisões financeiras conscientes

Em 2025, o pagamento do 13º salário aos trabalhadores com carteira assinada deve injetar cerca de R$ 30,8 milhões na economia de São Paulo, segundo estimativa do Sindilojas SP, baseada em dados da RAIS e do Novo Caged. O montante, que representa um aumento de 6,3% em relação ao ano passado, reflete o bom momento do mercado de trabalho e deve impulsionar o comércio e os serviços nas próximas semanas.

A cifra considera apenas os mais de 5 milhões de trabalhadores celetistas ativos na capital paulista, sem incluir aposentados e pensionistas, que receberam o 13º de forma antecipada no primeiro semestre.

Com isso, o dinheiro extra volta a movimentar a economia em um período marcado por três grandes destinos possíveis: o consumo em datas como Black Friday e Natal; a formação de reservas para despesas do início do ano, como IPVA, IPTU e material escolar; e o pagamento de dívidas – uma vez que, de acordo com a FecomercioSP, 72,7% das famílias paulistanas estavam endividadas em setembro de 2025.

No entanto, para quem chega ao fim do ano com as contas sob controle, o cenário é de oportunidade. Segundo o assessor de investimentos da WFlow, Claudiner Sanches Júnior, este é o momento ideal para transformar o dinheiro extra em investimento estratégico.

“A primeira decisão não é onde aplicar, e sim por que investir. Entender o objetivo, o tempo disponível e o nível de risco aceito ajuda a transformar esse dinheiro em uma ferramenta de planejamento, e não apenas em um recurso de curto prazo”, afirma.

COMO ESCOLHER O MELHOR INVESTIMENTO

De acordo com Júnior, quem busca aplicações de curto e médio prazo deve priorizar segurança e liquidez, mas sem abrir mão de rendimento. “Existem alternativas que mantêm liquidez, segurança e rendimento melhor que a poupança, principalmente para quem pensa em curto e médio prazo. Para prazos de até um ano, prefira Tesouro Selic ou CDB com liquidez diária. De um a três anos, vale buscar CDBs, LCIs/LCAs ou fundos de renda fixa com prazo definido”, explica.

Ele alerta ainda para um erro comum: a pressa. “Quando o dinheiro extra cai na conta, a pressa e a empolgação costumam tomar o lugar do planejamento. O melhor investimento para o dinheiro extra é aquele que tem propósito, prazo e segurança compatíveis. Investir rápido não significa investir sem pensar. Um bom plano começa com calma”, reforça o especialista.

Para equilibrar liquidez e rentabilidade, Junior recomenda dividir o valor em duas partes com objetivos distintos: “É como ter dois baldes: um garante segurança (liquidez, previsibilidade, tranquilidade); o outro busca crescimento para metas futuras (rentabilidade, objetivos de médio/longo prazo, paciência). O tamanho de cada balde deve ser definido conforme o perfil de risco e o momento de vida. Assim, o investidor protege o que tem e faz o dinheiro trabalhar a favor dele.”

Fato é que o 13º salário se consolida como uma oportunidade de reequilíbrio financeiro. Com o dinheiro extra e o cenário de juros ainda atrativos, especialistas lembram: investir com propósito e estratégia é a melhor forma de fazer o bônus de fim de ano render mais do que apenas um alívio momentâneo.

WFLOW

A WFlow atua nos segmentos de Alta Renda, Private e Pessoa Jurídica. O grupo possui dois prêmios de melhor assessor de investimentos, além dos selos de eficiência em renda fixa, renda variável e satisfação de atendimento (NPS).  A empresa possui filiais em São Paulo, Jundiaí, Piracicaba, Belo Horizonte, São José do Rio Preto e Primavera do Leste. Para saber mais informações, entre em contato com a WFlow pelo telefone (11) 3044-1199 ou acesse o site: www.wflowinvest.com.br/.